25 de fevereiro de 2016

Resenha:O Capitulo do Jullian


"Ser bom é sempre um ato de coragem"

Estou tentando escrever uma resenha a altura, mas nada sai direito. A vontade é sair escrevendo até que eu não ache mais palavras para descrever o que R. J. Palácio nos faz sentir com seus livros. Ler o outro lado da história, às vezes é uma coisa chata, mas desta vez parece que havia faltado algo em 'Extraordinário' que não podia ficar de fora, talvez a parte mais importante. A parte que podemos ver que o preconceito não fere só quem sofre, mas aquele que pratica.

Compreendo que pais tentem proteger seus filhos, eu sei que também irei proteger os meus quando eles vierem, mas os pais de Jullian me ensinaram que por mais que amemos nossos filhos e que tenhamos boa intenção aos protege-los, nem sempre é o certo a ser feito. A mãe do Jullian estava tão preocupada por seu filho não estar preparado para conviver com Auggie e acho que ela foi tão conivente com o bullying que seu filho estava fazendo tentando achar uma razão, uma desculpa para tal coisa.

A verdade que não existe uma preparação. Estamos tão contaminados, aceitando tudo o que é belo e achando que está é a forma correta da vida, que quando vemos as coisas não tão belas tentamos encontrar uma razão para isso. Mas acho que no fim, ela só contribuiu para o sofrimento de seu filho.August não tinha culpa de ser como era, nenhuma das pessoas "especiais" tem, elas não merecem esse tipo de resposta do mundo, merecem amor. Mas ficamos tão cegos por causa desse preconceito.

Acho que só lendo para ter ideia da dimensão que isso nós faz mal. Que bom que o fim foi de uma criança arrependida e talvez pais mais conscientes de que os filhos tem que assumir seus erros. É uma boa visão do que devemos ser.

                         "Às vezes odiamos as coisas de que temos medo"

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