1 de abril de 2018

Mil Beijos de Garoto





Eu não poderia escrever uma resenha para esse este livro sem spoiler algum, eu jamais deixaria você leitor que embarcasse nessa aventura sem precavê-lo. Então se pretende continuar a ler está resenha, esteja ciente que ela pode estragar suas chances de ler o livro algum dia, ou se você preferir, essas palavras possam fazer você ler por causa delas.

Quero dizer que vi todos os sinais. uma menina no Facebook que falavam num post sobre livros que nos desfazem em choro, que Mil beijos estava aqui para isso. Eu li todos os sinais de alerta de *Prepare os lencinhos*, mas eu estava muito curiosa sobre ele. E não é que a curiosidade matou o gato?! De tristeza, provavelmente.

Um beijo dura um instante. Mas mil beijos podem durar uma vida inteira. Um garoto. Uma garota. Um vínculo que é definido num momento e se prolonga por uma década. Um vínculo que nem o tempo nem a distância podem romper. Um vínculo que vai durar para sempre. Ao menos era o que eles imaginavam. Quando, aos dezessete anos, Rune Kristiansen retorna da Noruega para o lugar onde passou a infância – a cidade americana de Blossom Grove, na Geórgia –, ele só tem uma coisa em mente: reencontrar Poppy Litchfield, a garota que era sua cara-metade e que tinha prometido esperar fielmente por seu retorno. E ele quer descobrir por que, nos dois anos em que esteve fora, ela o deletou de sua vida sem dar nenhuma explicação.
A menina Poppy sempre foi apaixonada pela vida, por aventura, pela simples coisas da vida que muitas vezes nos esquecemos que são tão bonitas e preciosas. Poppy dava valor a elas e aos cinco quando o recém chegado e vizinho chegou, encontrou um verdadeiro parceiro para essas aventuras. A vovó de Poppy era uma grande incentivadora dessas aventuras, mas doente com câncer e sabendo que logo partiria preparou uma última aventura para a sua neta predileta. Uma das coisas que ela mais gostava na vida eram os beijos que havia recebido de seu marido e ela os guardava em um pote de conservas de corações de papel os melhores beijos. Ela queria que a neta soubesse o que era isso, ter o amor verdadeiro e pouco antes de morrer entregou a Poppy um mesmo pode com corações em branco para que ela recolhesse seu melhores mil beijos de garoto.  

Até aí já é muito triste e também muito romântico, mas ainda há muito mais. Mesmo triste com a morte da vó, Poppy estava eufórica com o presente deixado por ela, doida para colecionar seus beijos. Ao contar a Rune sobre essa aventura, o garoto achou tudo isso uma maluquice e não podia deixar que outro garoto beijasse sua Poppymin então lhe deu seu primeiro beijo, o primeiro dos dois, o primeiro de muitos porque a partir daí os já melhores amigos se tornaram ainda mais inseparáveis e namorados. Fofo demais não é? Mas nem tudo é um mar de rosas, é claro. 

Aos quinze anos, um dia antes apenas Rune recebe a noticia que sua família precisa voltar a sua cidade natal, Oslo, por causa do trabalho de seu pai. Sem chances de ficar sozinho em Blossom Grove, ele precisa ir, mas seu amor por Poppy já era tão grande como ir embora? Como deixá-la? Naquela noite, antes da triste despedida eles consumaram a relação, o primeiro sexo da vida dos dois antes de uma despedida!!!! Loucos, sim ou claro? Não ia conseguir ir embora nunca. 
Mas com a promessa de manter o relacionamento mesmo a distancia e de que suas bocas pertenciam um ao outro apenas Rune foi embora. Rune estava diferente, estava com ódio do seu pai e a tristeza o tornou uma garoto diferente do que era quando estava com Poppy, ela sentia isso, ela também estava triste e dois meses dois da partida ela corta contato com Rune, com todos os amigos que podem dar noticias dela a ele e se muda com sua família. A primeira coisa que pensei é que ela havia engravidado e que se ela contasse ele iria querer voltar e não poderia. Antes fosse. 
Acho que vou parar por aqui, eu realmente já revelei demais e gostaria você que está lendo se surpreendesse com a história de amor que tem nesse livro. O livro também é um pouco reflexivo e espiritual, nos leva a questionar o que há depois da vida, a valorizar a vida, mas ensina acima de tudo como amar alguém e todas as coisas ao nosso redor de forma plena. Eu nunca tinha lido sobre um personagem masculino que fosse tão de quatro pela personagem feminina quanto o Gabriel da trilogia O Inferno de Gabriel, mas o Rune mudou isso, agora ele está na lista ainda que eu tenha me acabado em lágrimas. Foi uma boa leitura, foi devastador porque eu por nada do que realmente aconteceu, porque eu me apaixonei pelos personagens e não queria dar adeus de jeito nenhum a nenhum dos dois, mas eu aprendi com eles que ainda posso vê-los em meus sonhos. Mil beijos muito, mais muito mesmo, provavelmente um dos livros que eu não voltaria a ler, por motivos de querer evitar uma desidratação.  

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